A mais cruel das batalhas acontece dentro de nós. As lutas mais intensas travamos em nossa própria mente. Vivemos todos os dias tentando amenizar as consequências das nossas escolhas, na fronteira entre a paz e o caos, como se estivéssemos o tempo inteiro a beira de um abismo, olhando para o nada, para o vazio e para as infinitas possibilidades que o abismo pode oferecer. Este é o caos que existe em nós, o caos que existe em mim e em você.

Há dias em que somos a mais perfeita sincronia e em outros somos como inconstantes viajantes em um deserto abrasador, que ganha alguma gota de vida quando a noite cai e as estrelas cintilam no céu, então nos damos ao luxo de sentirmos alguma esperança, do verbo ESPERANÇAR. Levantamos a cabeça e seguimos, seguimos como quem sabe para onde ir.

Assim os dias seguem e a vida acontece.